sábado, 27 de março de 2010

Política e práticas educacionais

Boa tarde a todos

Como educador, não apenas na área de trânsito, achei pertinente a divulgação do artigo abaixo. Uma das coisas que luto a muito tempo é o fato das políticas públicas não serem levadas a sério como deveriam. Ouvimos falácias por todos os lados, mas na prática nada sai do papel. 

O que isso tem a ver com o trânsito? Tudo. Pois tais políticas interferem diretamente na base do nosso problema atual, que é a falta de EDUCAÇÃO no trânsito. A educação deveria ser tratada como tema interdisciplinar desde o início. Infelizmente o sistema público de educação básica - com raríssimas exceções - está falido. A péssima remuneração dos professores associada ao total descaso da classe política em geral permeia a decadência do ensino público brasileiro. Vêmos os reflexos no cidadão, que chega aos dezoito anos apto a iniciar o processo de hailitação. Entretanto este jovem futuro condutor não tem alguns pré-requisitos necessários aos desenvolvimento psicosociológico que deveria. Essa história é antiga. Mas se não iniciarmos à resolução deste problema agora, condenaremos nosso futuro ao acaso, melhor dizendo, ao descaso. A inércia é inimiga de nossos objetivos.

Josiel Eilers Goulart

Professor de História

Professor de Trânsito - Cursos Especiais


Política e práticas educacionais

Posted on 27. mar, 2010 by Blog Dilma 2010 in Ponto de Vista
Maressa Vieira, Engenheira e Professora
Mais uma vez me reporto à educação. Discutir esse tema, as políticas e práticas educacionais, focando principalmente a educação básica e a formação de professores na busca de encontrar um caminho que incentive o aluno a dar continuidade ao seu processo de formação, diminuindo a evasão e reprovação.
Educação é prioridade. Destarte melhorias evidentes, ainda encontramos escolas em que o velho e ultrapassado giz ainda é instrumento utilizado pelo professor. A educação está em mutação e há necessidade premente do professor acompanhar os avanços tecnológicos, ou seja, reinventar esse profissional para acompanhar o oceano de informações, de conhecimento que está presente no mundo globalizado.
Um dos grandes desafios para governos no Brasil ainda é a educação pública. O povo brasileiro, em especial os menos favorecidos, tem todo o direito de se indignar com as condições vigentes, quer em relação às condições oferecidas quer aos professores. Eventualmente, e com razão, esses profissionais usam da estratégia grevista na busca de melhorar salário e garantias de trabalho digno para com estudantes e são muitas vezes ignorados, humilhados e taxados de descomprometidos. Essa medida ocasiona sempre um transtorno para as escolas que vêem o calendário escolar modificado e seu fechamento no ano seguinte, gerando desconforto para alunos e familiares.
Venho em defesa da educação e, atrelada a ela, encontra-se a figura do professor. E esse momento é oportuno para reforçar a necessidade de maior atenção a esse setor e seus profissionais porque ano eleitoral, sendo imprescindível uma atitude voltada a projetos de formação continuada do professor para que acompanhe a transformação tecnológica e assuma papel relevante na formação de crianças e jovens nas escolas públicas, garantindo o direito constante na Constituição Federal.
É de suma importância adequar-se às novas exigências do mundo atual e o Estado tem o dever de facilitar o conhecimento e, nesse contexto, portanto, não se pode ignorar o Art. 205 da Carta Magna que dispões o seguinte: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
É oportuno disponibilizar profissionais da educação capazes de orientar o novo modelo de aluno em escolas com infraestrutura adequada, bem equipadas, trabalhando em dedicação exclusiva, com tempo para estudos e aperfeiçoamento, salários justos e uma nova metodologia de ensino capaz de gerar sólida formação ao aluno.
A formação do professor do século XXI tornou-se mais exigente, assim como a clientela, que já não abstrai a aprendizagem nos velhos moldes, sendo imprescindível que haja um trabalho voltado para melhoria da qualidade do ensino pra que alcancemos melhores índices de escolaridade, importante requisito para a real possibilidade de desenvolvimento do país. 27.03.2010

http://www.dilma2010.blog.br/politica-e-praticas-educacionais/

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