segunda-feira, 26 de março de 2007

sexta-feira, 23 de março de 2007

Permissão para Dirigir X Táxi


Existe legislação especifica que proiba o cidadão que retirou sua C.N.H.(a provisoria) de não poder dirigir carro de aluguel, mais precisamente, Taxi, antes de completar um ano.

A primeira questão a ser levantada neste caso é de que NÃO é possível incluir o ítem "exerce atividade remunerada" na permissão para dirigir(provisória). Explico, de acordo com a resolução 168/4 do Contran e parágrafos 2º,3º e 5º do Art. 147 do Código de Trânsito Brasileiro.
Chamo atenção para o § 5o:O condutor que exerce atividade remunerada ao veículo terá essa informação incluída na sua
Carteira Nacional de Habilitação(CNH). Logo não poderá o condutor que exerce atividade de transporte remunerado de pessoas ou bens(res.168/5,Art. 4º,§1º) incluir tal obervação na PERMISSÃO/PROVISÓRIA.
Sendo assim a leis municipais que tratam deste tipo de atividade(táxi, táxi-lotação, ônibus, escolar, etc) estão ancoradas no CTB.

Josiel Eilers Goulart

Placas de motos terão película refletiva


O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou a Resolução 231 que define a obrigatoriedade do uso de placas com película refletiva em veículos de duas ou três rodas do tipo motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclo. As motos registradas na categoria aluguel terão até 01 de agosto de 2007 para terem as placas substituídas pelo novo modelo. Também deverão utilizar placas com película às motos que forem registradas ou transferidas de município a partir de 01 de agosto de 2007. Para os demais veículos o uso do novo modelo é facultativo.

Outra novidade é a padronização da tipologia dos caracteres das placas e tarjetas. Desde a última quarta-feira, data de publicação da Resolução, a fonte utilizada deverá ser a Mandatory, que facilita a identificação, pois apresenta caracteres bem definidos e de mesma largura. As alterações propostas pela Resolução 231 visam atender a solicitação da Secretaria Nacional de Segurança Pública e de órgãos de trânsito. A intenção é melhorar a visibilidade das placas garantindo uma melhor identificação do veículo.

Assessoria de Imprensa – Denatran

Contran define regras de segurança do pára-brisa


O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou no último dia 14 a Resolução 216 que prevê normas referentes às condições de segurança e visibilidade dos pára-brisas. Com o objetivo de reduzir os riscos de lesões aos ocupantes do veículo e assegurar a visibilidade do condutor, a Resolução do Contran, publicada nesta quarta-feira, define que na área crítica de visão do condutor e em uma faixa periférica de 2,5 centímetros de largura das bordas externas do pára-brisa não devem existir trincas e fraturas de configuração circular.
A chamada área crítica definida pela Resolução é, nos ônibus, microônibus e caminhões, aquela situada à esquerda do veículo determinada por um retângulo de 50 centímetros de altura por 40 centímetros de largura, cuja base coincide com a linha tangente do ponto mais alto do volante (figura ao lado). Já nos demais veículos a área crítica considerada é a metade esquerda da região de varredura das palhetas do limpador de pára-brisa.
Nas áreas do pára-brisa que não são consideradas críticas serão permitidos alguns danos. No caso dos ônibus, microônibus e caminhões serão permitidos até três danos, não ocorrendo trinca superior a 20 centímetros de comprimento e fratura de configuração circular não superior a 4 centímetros de diâmetro. Nos demais veículos a Resolução permite no máximo dois danos sendo que no caso da trinca esta não poderá ser superior a 10 centímetros de comprimento e a fratura de configuração circular não deve ser superior a 4 centímetros de diâmetro.
As novas normas do Contran entram em vigor hoje (27/12). Quem estiver com o veículo em desacordo estará sujeito às sanções previstas no artigo 230, inciso XVIII c/c o artigo 270, § 2º, do Código de Trânsito Brasileiro. A infração é considerada grave, com penalidade de cinco pontos na CNH, multa de 127,69 e retenção do veículo para regularização.

Regras para o uso do engate


As normas editadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) referente ao uso do dispositivo de acoplagem mecânico (engate) começaram a ser exigidas a partir do dia 27 de janeiro. De acordo com a Resolução 197, publicada em 31 de julho de 2006, o engate deverá possuir: esfera maciça apropriada ao tracionamento de reboque ou trailer, tomada e instalação elétrica para a conexão ao veículo rebocado, dispositivo para fixação da corrente de segurança do reboque e ausência de dispositivo de iluminação e de superfícies cortantes ou cantos vivos na haste de fixação da esfera. Quem descumprir as normas está sujeito a multa de R$ 127,69, cinco pontos na CNH e retenção do veículo para regularização.

Texto: Imprensa – Denatran/ Fotos: Valmir Moraes - 2.DRP/ SC

Contran estabelece requisitos de segurança para transporte de carga em motocicleta


O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definiu normas de segurança para o transporte de carga em motocicletas. A Resolução 219 do Contran, publicada nesta terça-feira, estabelece que para a realização de um transporte seguro será necessário que a carga transportada esteja em dispositivo fechado (baú) ou aberto (grelha), a motocicleta deve possuir placa de identificação na cor vermelha e o condutor terá que utilizar colete com faixas retrorefletivas e fluorescentes, que favoreçam sua visualização. Essas exigências deverão ser cumpridas por condutores que realizam o transporte de carga em municípios onde a atividade foi regulamentada pelo poder público.
O baú poderá ter largura máxima de 60 cm, seu comprimento não poderá ultrapassar a extremidade traseira do veículo e a altura não poderá exceder a 70 cm. O baú deve conter ainda faixas retrorefletivas (figura ao lado). Já a grelha deverá ter largura máxima de 60 cm e comprimento que não ultrapasse a extremidade traseira da moto. Nesse caso a carga transportada na grelha não poderá exceder a 40 cm de altura.
No transporte remunerado de carga será admitida a utilização de alforjes, bolsas ou caixas laterais, desde que atendidas às especificações da Resolução. A moto utilizada para transporte de carga deverá ser registrada na categoria aluguel junto ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O capacete do motociclista que exerce a atividade remunerada deverá possuir faixa refletiva conforme especificações da Resolução 128/01 do Contran. Devendo possuir 40 cm de comprimento, 3,5 cm de largura e a inscrição: “APROVADO DENATRAN”.
De acordo com a Resolução, a posição do dispositivo, baú ou grelha, e a forma de fixação do objeto a ser transportado, não podem interferir na utilização, na montagem ou no funcionamento de nenhum equipamento original da moto. Quando o dispositivo ocupar parcialmente o assento do veículo, não será permitido o transporte de passageiro. Outra exigência é que o baú não ultrapasse a altura do motociclista, devendo este permanecer visível aos condutores dos demais veículos.

A Resolução 219 entra em vigor em 180 dias após a data de publicação.
Quem descumprir as normas estará sujeito as seguintes penalidades:

Art. 230. Conduzir o veículo:
V - que não esteja registrado e devidamente licenciado.
Infração - gravíssima
*Multa - R$ 191,54 e apreensão do veículo
*Medida administrativa - remoção do veículo
* Pontuação: 7 pontos na CNH

Art. 230. Conduzir o veículo:
XII - com equipamento ou
acessório proibido.
Infração - grave
*Multa – R$ 127,69
*Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.
* Pontuação: 5 pontos na CNH

Art. 231. Transitar com o veículo:
VIII - efetuando transporte remunerado de pessoas ou bens, quando não for licenciado para esse fim, salvo casos de força maior ou com permissão da autoridade competente.
Infração - média;
*Multa – R$ 85,13
* Medida administrativa - retenção do veículo
* Pontuação: 4 pontos na CHN

IMPLICAÇÕES COMPORTAMENTAIS QUANTO AO USO DO CELULAR NO TRÂNSITO


Os estudos sobre as conseqüências do uso do aparelho celular no trânsito ainda são bastante incomuns, porém já determinam que este uso aumenta em quatro vezes o risco do condutor sofrer acidentes, como é apresentado no estudo realizado no Canadá.

Uma pesquisa, que durou 14 meses, foi realizada com 699 motoristas que tinham telefones celulares e foram responsáveis por acidentes com perdas materiais relativamente graves, porém sem acidentes pessoais. O resultado demonstrou que o número de acidentes acontecidos durante ou imediatamente após uma conversa ao telefone foi mais de quatro vezes maior do que o esperado na direção normal de veículos, bem como, motoristas mais jovens têm maior tendência a problemas, nessa situação, do que os mais velhos.

Foi comprovado, também, que os condutores utilizando-se de aparelho de viva -voz, correm o mesmo risco de sofrer acidentes do que aqueles que seguram o aparelho enquanto dirigem. A questão perpassa pela limitação sobre o que você pode fazer com seu cérebro, ou seja, alterações de atenção, controle das emoções, raciocínio, entre outras reações que são percebidas quando falamos ao telefone. Esta visão contraria a suposição de que o viva-voz não interferiria na direção por não necessitar de esforço motor.

A conversação no telefone é bem diferente que a realizada com o passageiro, pois este funciona até mesmo como um auxílio para percepção de algumas situações na via. O passageiro coopera com o condutor mostrando melhores saídas, apontando algum desleixo do condutor, chamando atenção para perigos que possam surgir, já que a própria vida está condicionada a uma boa direção.

A pessoa externa que conversa com o condutor através do aparelho celular não sabe o que está acontecendo no trânsito, transmite uma série de emoções e sentimentos que podem prejudicar a condução. Neste momento, o condutor desliga o celular e fica idealizando tudo o que conversou, sem ter ninguém para lhe confortar, podendo causar acidente até após desligar o telefone como reação do que acabou de saber.

Estudos realizados consideram análises epidemiológicas, apontado que o uso do aparelho celular aumenta o risco dos motoristas se envolverem em colisões de trânsito. Neste contexto, foram somadas as relações, entre a quantidade de tempo dispensada mensalmente no celular e os diferentes fatores que distraem a atenção dos motoristas, cuidadosamente examinadas através de análises de cruzamentos de casos e de técnicas de regressão logística. Utilizou-se mais de 200.000 acidentes de trânsito compreendendo o período de 1992 a 1995. Ao acrescentarmos o uso do celular com as variáveis, como idade, sexo, uso de álcool, velocidade, distratores e dirigindo à esquerda do centro da pista, as análises mostraram que o risco de se envolver em colisões fatais foi aproximadamente nove vezes maior. Quando apenas a variável do uso do telefone celular foi considerada, este risco dobrou.

Como resultado, os dados epidemiológicos não revelam nenhuma vantagem em termos de segurança no trânsito entre o uso de aparelhos viva-voz e aparelhos manuais.

A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego-ABRAMET considera no seu estudo fatores operacionais destacando o ato de pegar o telefone no bolso ou em qualquer lugar como já prejudicial no desvio da atenção do motorista no trânsito. Os fatores motores, já representam um risco no uso do aparelho celular, acrescentam-se mais recentemente, inclusive neste estudo, os fatores psicológicos e cognitivos dispensados neste uso, já reconhecendo o desvio de atenção na utilização do aparelho viva-voz.

Entre todas as ações, a discagem do número, requer maior tempo, afetando na distração do condutor. O ritual começa desde a procura do aparelho até depois da conversa. Dependendo do assunto tratado na mesma, o condutor pode ter várias reações que irão refletir na segurança e responsabilidade da direção.

Entre as reações comportamentais possíveis e previsíveis relacionadas ao uso do celular pelo condutor do veículo no trânsito, podemos destacar a descarga emocional que acompanha o conteúdo do assunto explorado no momento da conversa como, por exemplo, o choro, a agressividade, o aumento da irritação e da tensão interna, a euforia e o entusiasmo. Algumas dessas descargas podem vir somadas ao fator espontâneo e alheio à vontade do condutor, desde que sejam advindas do Sistema Nervoso Autônomo, levando-o a atitudes impulsivas.

A sensação de impotência, frente ao desconhecimento da notícia recebida através do aparelho celular, pode evocar no condutor um quadro de extrema angústia perante a impossibilidade de tomada de decisão momentânea.
Aliados às reações supra citadas têm-se o nível de stress do dia-a-dia no tráfego, na vida pessoal e no trabalho do condutor que podem intensificar o risco de acidente no trânsito.

Apesar da existência de poucos estudos sobre o uso do aparelho celular, os que já foram realizados alertam para o risco por ele causado, ressaltando não somente o abandono de uma das mãos, que influi na limitação motora do condutor, mas também pela perda de atenção no trânsito.

Fonte: ABRAMET

quinta-feira, 22 de março de 2007

Importância das Noções de Primeiros Socorros

Se existem os Serviços Profissionais
de Socorro, como SAMU e Resgate,
por que é importante saber fazer algo
pela vítima de um acidente de
trânsito?
Dirigir faz parte da sua vida. Mas cada vez que você
entra num veículo surgem riscos de acidentes, riscos à
sua vida e à de outras pessoas. São muitos os acidentes
de trânsito que acontecem todos os dias. Deixando
milhares de vítimas, pessoas feridas, às vezes com lesões
irreversíveis, muitas mortes.
Cada vez se investe mais na prevenção e no
atendimento às vítimas. Mas, por mais que se aparelhem
hospitais e pronto-socorros, ou se criem os Serviços de
Resgate e SAMUs – Serviços de Atendimento Móvel de
Urgência – sempre vai haver um tempo até a chegada do
atendimento profissional. E, nesses minutos, muita coisa
pode acontecer. Nesse tempo, as únicas pessoas
presentes são as que foram envolvidas no acidente e as
que passam pelo local.
Nessa hora duas coisas são importantes nessas pessoas:
1) o espírito de solidariedade;
2) informações básicas sobre o que fazer e o que não
fazer nas situações de acidente.
São conceitos e técnicas fáceis de aprender e, unidos
à vontade e à decisão de ajudar, podem impedir que um
acidente tenha maiores conseqüências, aumentando
bastante as chances de uma melhor recuperação das
vítimas.

Você e o meio ambiente

A sujeira jogada na via pública ou nas
margens das rodovias estimula a proliferação
de insetos e de roedores, o que
favorece a transmissão de doenças
contagiosas. Outros materiais jogados no
meio ambiente, como latas e garrafas
plásticas levam muito tempo para serem
absorvidos pela natureza. Custa muito caro
para a sociedade manter limpos os espaços
públicos e recuperar a natureza afetada. Por isso:
■ Mantenha sempre sacos de lixo dentro do veículo. Não
jogue lixo na via, nos terrenos baldios ou na vegetação
à margem das rodovias;
■ Entulhos devem ser transportados para locais próprios.
Não jogue entulho nas vias e suas margens;
■ Em caso de acidente com transporte de produtos
perigosos (químicos, inflamáveis, tóxicos), procure
isolar a área e impedir que eles atinjam rios, mananciais
e a flora;
■ Faça a manutenção, conservação e limpeza do veículo
em local próprio. Não derrame óleo ou descarte
materiais na via e nos espaços públicos;
■ Ao observar situações que agridam a natureza, sujem
os espaços públicos ou que também possam causar
riscos para o trânsito, solicite ou colabore na sua
remoção ou limpeza.
■ O espaço público é de todos, faça a sua parte mantendo-o
limpo e conservado.

10 dicas para um Cilcista esperto

Proteja sua cabeça. Use capacete
Nunca dirija uma bicicleta sem usar o capacete. Os capacetes para ciclistas podem reduzir lesões importantes do crânio e do cérebro em cerca de 85%. Escolha um capacete que se ajuste corretamente ao seu tamanho de cabeça.
Veja e seja visto
Use roupas que lhe tornem mais visível nas ruas. Sempre que possível use cores fluorescentes ou claras quando dirigir uma bicicleta, principalmente no período noturno.
Evite dirigir bicicleta à noite
Crianças não devem dirigir uma bicicleta à noite. É muito mais perigoso dirigir uma bicicleta à noite do que durante o dia. A maioria das bicicletas são equipadas para uso à luz do dia e precisam ser adaptadas para uso à noite.
Para dirigir à noite, você deve fazer o seguinte:
> Utilize refletores especiais que devem ser instalados nas bicicletas e mantidos inclusive para o uso de dia. Se um bagageiro for colocado na bicicleta, verifique que os refletores fiquem à vista.
> Adicione na frente e na traseira da bicicleta as luzes mais brilhantes que você puder encontrar em lojas especializadas.
> Utilize tecidos ou materiais refletivos – não apenas brancos ou fluorescentes – especialmente na canela, punhos, costas e no capacete.
> Dirija apenas em áreas conhecidas para você. Ruas ou avenidas iluminadas são os melhores caminhos.
Sempre pense que você não está sendo visto pelo condutores dos veículos.
Permaneça alerta. Sempre procure por obstáculos no seu caminho
Fique alerta o tempo todo. Pedale sempre olhando para frente e na direção que você quer ir, desse modo você poderá antecipar obstáculos que possam causar uma queda da bicicleta, tais como galhos, lixo, buracos, rachaduras na pista.
Antes de contornar um obstáculo ou qualquer objeto, olhe à frente e para trás de você para verificar o trânsito. Planeje antes de manobrar e sinalize sua intenção de mudar de rota. Se você estiver inseguro ou não tiver a habilidade, pare a bicicleta, desça e contorne a pé.
Siga o fluxo. O caminho correto é à direita dos carros
Dirija do lado direito em uma direção reta e previsível. Sempre siga em fila única na mesma direção que outros veículos. Dirigir na contramão do sentido do trânsito coloca você onde os motoristas não esperam que você esteja. Eles podem não lhe ver, podem cruzar o seu caminho, ou fazer uma curva em cima de você.
Crianças pequenas, geralmente abaixo de nove anos de idade, não são capazes de identificar muitas situações perigosas no trânsito e ajustar a direção da bicicleta de maneira apropriada e, portanto, não devem ter permissão para dirigir nas ruas sem supervisão de adultos. Crianças que tiverem permissão para dirigir nas ruas sem supervisão devem ter as habilidades necessárias para seguir as regras de conduta do Código de Trânsito Brasileiro.
Verfique sempre o trânsito. Sempre esteja alerta para o trânsito em volta de você
Mais de 70% das colisões entre bicicletas e carros ocorrem em retornos, curvas ou interseções de pistas. Antes de entrar na rua ou em uma interseção, verifique o trânsito. Sempre olhe para a esquerda-direita-esquerda antes de colocar sua bicicleta na pista.
Se você já estiver no trânsito, sempre olhe para trás e, então, sinalize antes de fazer uma curva para a direita ou para a esquerda.
Aprenda e obedeça as leis de trânsito
Bicicletas são consideradas veículos. Ciclistas devem obedecer às mesmas regras que os motoristas de veículos motorizados. Leia o Código de Trânsito e aprenda a seguir todas as regras de conduta de um veículo nas vias públicas.
Sempre sinalize seus movimentos. Seja atencioso com os pedestres e outros condutores de veículos.
Nunca utilize fones de ouvido enquanto estiver pedalando porque o som pode atrapalhar sua habilidade de escutar o trânsito.
Mantenha sua bicicleta com boa manutenção
É sua responsabilidade assegurar que a bicicleta tem perfeita condição de ser utilizada com segurança. A bicicleta deve ter o tamanho apropriado para sua altura e idade. Você terá dificuldades de controlar uma bicicleta muito grande ou muito pequena. Ficando de pé, a barra superior da bicicleta deve ficar pelo menos 1 palmo de distância do seu quadril. Esse é o tamanho apropriado.
Verifique que o assento da bicicleta está ajustado na altura correta. Sente-se sobre o banco com o seu pé sobre o pedal: sua perna deve ficar levemente dobrada. Isso ajudará a evitar o desgaste dos joelhos quando você pedalar.
Sempre verifique os freios antes de pedalar
Sempre controle sua velocidade usando os freios da bicicleta. Use sempre o freio traseiro antes de usar o freio dianteiro. Mantenha os freios sempre ajustados. Se você não puder parar a bicicleta rapidamente, ajuste os freios.
Quando você aciona o comando dos freios, a alavanca não deve encostar no guidom. Se para acionar o freio está sendo necessário muita força, então é hora de levar a bicicleta para uma oficina autorizada para reparo. As borrachas de freio devem se desgastar igualmente e nunca estarem separadas mais do que meio centímetro do aro das rodas.
Dirija devagar em tempo de chuvas e acione os freios antes quando a pista estiver molhada – será necessária maior distância para parar.
Sempre verifique as rodas. As rodas devem estar presas com firmeza
Se sua bicicleta tem uma alavanca para prender as rodas, é sua responsabilidade verificar que a alavanca está firmemente fechada o tempo todo.
Verifique suas rodas todas as vezes que for pedalar, depois de qualquer queda, ou depois de transportar sua bicicleta. Se você não souber o quanto firme as rodas devem estar presas, procure uma oficina autorizada antes de dirigir sua bicicleta.

BEBIDA ALCOÓLICA

O álcool etílico é considerado uma
substância psicoativa (droga) e, como
tal, é a de maior consumo no Brasil.
A bebida alcoólica é responsável
por 75% dos acidentes automobilísticos
com vítimas fatais.
Quando chega ao estômago, o
álcool é rapidamente absorvido e
transportado para a corrente sangüínea.
A dosagem alcoólica distribui-se por todos os órgãos e líquidos orgânicos, mas
concentra-se elevadamente no cérebro.
O processo de absorção do álcool no organismo é rápido (90% em 1 hora),
porém a eliminação total é lenta, processo que demanda de 6 a 8 horas e não pode
ser acelerado por exercícios físicos, café forte, banho frio ou remédios. Esses
recursos populares conseguem apenas transformar um ébrio sonolento num bêbado
bem acordado.
A atuação do álcool afeta completamente nossa capacidade de condução de
veículos, pois deprime os centros de controle do cérebro, levando às seguintes
conseqüências:
Diminuição da Capacidade de Reação: causa depressão e pode levar o
motorista a um estado de relaxamento com retardamento dos seus reflexos.
Redução de Inibição: os efeitos do álcool tendem, em princípio, eliminar
nossa inibição. Assim, a habilidade de controlar as más condições de trânsito
torna-se quase inexistente.
Debilitação do Controle Neuromuscular: o motorista não pode dividir sua
atenção satisfatoriamente depois de uma pequena dose de bebida. A
habilidade de mudar a atenção de um acontecimento para outro, ou de fazer
duas coisas de uma só vez (que é exigida para uma direção segura) torna-se,
em grande parte, reduzida.
Dificuldade de Visão: o motorista não pode julgar corretamente a velocidade
de seu veículo ou dos outros, nem a que distância se encontra em relação a
outros veículos.
No Brasil, o Art. 276 do Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 23 de
setembro de 1997) prevê que “a concentração de seis decigramas de álcool por litro
de sangue comprova que o condutor se acha impedido de dirigir veículo automotor.”
CONDIÇÕES ADVERSAS DO VEÍCULO
A condição em que se encontra o veículo é outro fator muito importante a ser
considerado para evitar acidentes. Antes de assumir a direção, todo motorista
defensivo deve cuidar da manutenção do seu carro e verificar se o mesmo
encontra-se em condições de circulação.
Os defeitos mais comuns que podem causar acidentes são:
1. pneus gastos;
2. freios desregulados;
3. lâmpadas queimadas;
4. limpadores de pára-brisa com defeito;
5. falta de buzina;
6. espelho retrovisor deficiente;
7. cintos de segurança defeituosos;
8. amortecedores vencidos;
9. folga na direção;
10. suspensão empenada.

CONDIÇÕES ADVERSAS DA VIA

Antes de iniciar um percurso curto ou
longo, o motorista defensivo deve procurar
informações sobre as condições das vias que vai
percorrer para planejar melhor seu itinerário,
assim como o tempo que vai precisar para
chegar ao destino desejado.
O condutor deve ajustar-se às condições
da via, reconhecendo o seu estado de
conservação, largura, acostamento, quantidade
de veículos, para poder se preparar melhor para
aquilo que vai enfrentar e tomar os cuidados
indispensáveis à segurança e ao uso de equipamentos que auxiliem no percurso.
São muitas as condições adversas das vias de trânsito e listamos algumas
para que você tenha idéia dos problemas que irá enfrentar:
Curvas;
Desvio;
Subidas e descidas;
Tipo de pavimento;
Largura da pista;
Desníveis;
Acostamento;
Trechos escorregadios (areia, óleo na pista, poças de água);
Buracos;
Obras na pista;
Saliência ou lombada;
Depressão;
> Pista irregular;
> Desmoronamento;
Excesso de vegetação.
De acordo com cada situação, o condutor deve, como medida preventiva,
controlar a velocidade e redobrar a atenção, evitando ser surpreendido e sofrer
qualquer acidente.

AQUAPLANAGEM OU HIDROPLANAGEM


Conceito: É a falta de aderência dos pneus à via. Ocorre em função da
formação de uma “camada” de água entre a pista e o pneu do veículo, levando o
condutor à perda do controle do automóvel.
Fatores que propiciam a aquaplanagem:
· Alta velocidade;
· Grande quantidade de água na pista;
· Pneus lisos, com ausência de sulcos.
O que deve ser feito quando o veículo aquaplanar:
Desacelerar suavemente;
Segurar firme o volante;
Manter o veículo em linha reta, o mais possível.
O que deve ser evitado :
Frear bruscamente;
Movimentar a direção de forma brusca.
A possibilidade do veículo mais leve aquaplanar é maior que dos veículos
mais pesados. Portanto, procure controlar sua estabilidade através da velocidade,
que deverá ser menor nos pisos molhados.

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