quinta-feira, 22 de março de 2007

BEBIDA ALCOÓLICA

O álcool etílico é considerado uma
substância psicoativa (droga) e, como
tal, é a de maior consumo no Brasil.
A bebida alcoólica é responsável
por 75% dos acidentes automobilísticos
com vítimas fatais.
Quando chega ao estômago, o
álcool é rapidamente absorvido e
transportado para a corrente sangüínea.
A dosagem alcoólica distribui-se por todos os órgãos e líquidos orgânicos, mas
concentra-se elevadamente no cérebro.
O processo de absorção do álcool no organismo é rápido (90% em 1 hora),
porém a eliminação total é lenta, processo que demanda de 6 a 8 horas e não pode
ser acelerado por exercícios físicos, café forte, banho frio ou remédios. Esses
recursos populares conseguem apenas transformar um ébrio sonolento num bêbado
bem acordado.
A atuação do álcool afeta completamente nossa capacidade de condução de
veículos, pois deprime os centros de controle do cérebro, levando às seguintes
conseqüências:
Diminuição da Capacidade de Reação: causa depressão e pode levar o
motorista a um estado de relaxamento com retardamento dos seus reflexos.
Redução de Inibição: os efeitos do álcool tendem, em princípio, eliminar
nossa inibição. Assim, a habilidade de controlar as más condições de trânsito
torna-se quase inexistente.
Debilitação do Controle Neuromuscular: o motorista não pode dividir sua
atenção satisfatoriamente depois de uma pequena dose de bebida. A
habilidade de mudar a atenção de um acontecimento para outro, ou de fazer
duas coisas de uma só vez (que é exigida para uma direção segura) torna-se,
em grande parte, reduzida.
Dificuldade de Visão: o motorista não pode julgar corretamente a velocidade
de seu veículo ou dos outros, nem a que distância se encontra em relação a
outros veículos.
No Brasil, o Art. 276 do Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 23 de
setembro de 1997) prevê que “a concentração de seis decigramas de álcool por litro
de sangue comprova que o condutor se acha impedido de dirigir veículo automotor.”

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