Direção defensiva, ou direção segura, é a melhor maneira de dirigir e de se comportar no trânsito, porque ajuda a preservar a vida, a saúde e o meio ambiente. Mas, o que é a direção defensiva? É a forma de dirigir, que permite a você reconhecer antecipadamente as situações de perigo e prever o que pode acontecer com você, com seus acompanhantes, com o seu veículo e com os outros usuários da via.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Novo Ano
...
Feliz Ano Novo a todos. Que tenhamos um 2010 mais solidário no trânsito e na vida.
Josiel Eilers Goulart
Professor Cursos Especiais
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Pai atropela e mata filha de 1 ano e 7 meses no interior de SP
Um adolescente e uma família morreram em outros acidentes.
Do G1, com informações da TV Globo
Um pai atropelou e matou a filha de um ano e sete meses em Araras, a 168 km de São Paulo. A menina passou por um portão e a carreta estava estacionada em frente a sua casa. O homem não viu a menina e ao sair passou com o veículo sobre a filha. Ao perceber o que aconteceu, ele ficou desesperado.
A comerciante Zenilda Santos passava de carro e parou para socorrer a criança. No caminho ao hospital, o pai afirmou, segundo a comerciante: "Calma que a criança está respirando". A menina, porém, não resistiu e morreu no caminho.
O pai não foi preso. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar as causas e a responsabilidade pela morte da criança. Nos próximos dias, ouvirá testemunhas. “Foi uma fatalidade. Certamente ocorreu algo que contribuiu ou causar essa fatalidade”, disse o delegado Fernando Gonçalves Sales.
Motorista quebra recorde de teor alcoólico em rodovias federais do RS
Trânsito | 30/12/2009 | 15h39min
Homem dirigia com 1,42 decigramas de álcool por litro de ar expelido
Em seguida, o condutor foi preso e levado à DP de Santo Antônio da Patrulha, onde prestou depoimento. O titular da delegacia cobrou R$ 180 de fiança, pois, segundo ele, o motorista vive em "precárias condições financeiras". A legislação prevê multa de R$ 957,70 para quem dirigir sob efeito de álcool.
NATAL DE LUTO - Um retrato do feriadão trágico nas estradas
Veículo: Zero Hora – RS - 29/12/2009
Homens de 31 a 60 anos foram as principais vítimas do trânsito no Estado
Um levantamento realizado por Zero Hora revela que os amigos ilustram o perfil médio dos 25 mortos no feriadão de Natal: homens, com idade entre 31 anos e 60 anos, que transitavam pelas estradas federais ou estaduais.
Das 25 vítimas fatais, 20 eram do sexo masculino e 18 morreram em ERSs ou BRs. Sete sucumbiram em ruas e avenidas.
– Eles morreram porque foram lançados para fora do veículo. O socorro teve inclusive dificuldades de encontrá-los no meio do mato – diz Jorge Nunes, integrante da equipe de comunicação social da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O turno da tarde foi o mais mortal no final de semana prolongado. Entre quarta-feira e ontem, pelo menos oito pessoas perderam a vida nas estradas gaúchas em acidentes ocorridos entre 12h1min e 18h.
São vítimas como Luciano Pereira de Matos, 33 anos, e Pedro Barbosa Nunes, 78 anos, que não resistiram aos ferimentos após o Uno em que estavam ser abalroado por uma van Ducato, no km 68 da rodovia Erechim-Passo Fundo (ERS-135)
De acordo com o sargento Tiago Merlin Bernieri, comandante interino do Grupo Rodoviário de Erechim, a chuva e a pista esburacada contribuíram para o acidente.
– O motorista da Ducato tentou desviar de um buraco na pista, mas acabou perdendo o controle do veículo, que abalroou o Uno. Naquele ponto, é só chover que abre um buraco na pista – conta Bernieri.
Acidentes decorrentes da imprecisão do asfalto são frequentes nas imediações do km 68.
– Já perdi a conta dos veículos que tiveram o pneu furado por causa daquele buraco – complementa.
Embora supere o número de óbitos ocorridos na mesma época no ano passado, quando 22 morreram, o último Natal teve 11 vítimas a menos que o de 2007 – o mais sangrento da década.
Mortes de ontem |
- São Leopoldo – Às 3h40min de ontem, Sergio Luis Vieira, 44 anos, condutor de uma motocicleta Honda CG 125, morreu ao perder o controle do veículo e cair na pista, no km 1 da rodovia São Leopoldo-Portão (RS-240). |
- Gramado – O condutor de uma moto identificado como Werner Kayser, 40 anos, morreu na rodovia Nova Petrópolis-São Francisco de Paula (ERS-235). A moto colidiu na lateral de um ônibus. |
TRÂNSITO: PUNIR E CIVILIZAR
Veículo: Diário Catarinense – 29/12/2009
Não será de todo impróprio, ou equivocado, estabelecer uma relação de causa e efeito entre o maior rigor com que o policiamento atuou no período natalino e o fato de, neste feriadão, o número de mortes em acidentes nas estradas (nove) ter sido menor do que o registrado, por exemplo, no fim de semana prolongado da Páscoa, 12. Se para os homicídios e outros crimes contra a vida e a dignidade humanas existem diversas causas, inclusive sociais, para o comportamento violento no trânsito, o fator principal – e quase único – é a imprudência e a irresponsabilidade dos condutores de veículos, que, segundo a PRF, respondem por mais de 94% dos acidentes. O comportamento temerário – e algo “jeca”, por que não dizer? – e o desprezo dos motoristas às mais elementares regras e procedimentos do trânsito civilizado garantem a Santa Catarina, que também responde, significativamente, por boa parte das quase 20 mil mortes anuais em acidentes associados ao consumo de álcool no país, o segundo lugar no ranking nacional das mortes em acidentes rodoviários na proporção do número de veículos da frota circulante. É preciso punir o infrator e punir sempre, com multas, com a cassação da CNH e até mesmo com a prisão nos casos expressamente previstos na legislação. A impunidade é o principal combustível da infração e estimula a reincidência. Punir para educar, para civilizar, para salvar vidas.
Embora o número de mortes no trânsito durante o Natal tenha sido inferior ao registrado em outros feriadões, mesmo assim foram nove as vidas perdidas na carnificina que se desenvolve nas estradas e vias urbanas de Santa Catarina, e 214 os feridos, muitos dos quais carregarão as sequelas que sofreram pelo resto de suas vidas. Portanto, nada de baixar a guarda.
Ao contrário, há que reforçar, ainda mais, a fiscalização nas estradas, multiplicar e endurecer, ainda mais, a punição aos que semeiam a violência no trânsito durante o feriadão do Réveillon, que aí está.
Campanha de verão alerta para excesso de velocidade e consumo de álcool
Publicada em 23/12/2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Entrevista ao 'Bom Dia Rio Grande'
Em breve posto o vídeo!
Josiel Eilers Goulart
Professor Cursos Especiais
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Motorista é condenada por causar a morte de motociclista que trafegava pela preferencial
O recurso da motorista foi provido apenas em parte para reduzir a pena privativa de liberdade para 1 ano, 9 meses e 10 dias de reclusão.
As testemunhas confirmaram o que a autora da batida havia afirmado em confissão. Conforme relatou, na data do fato a pista estava molhada, circunstância que exigiria ainda maior cuidado de sua parte.
Para o relator, Desembargador Odone Sanguiné, a alegação da ré de que a vítima teria contribuído para o acidente pois dirigia a motocicleta em alta velocidade, mesmo que comprovado, não elimina a responsabilidade da autora o que somente aconteceria por culpa exclusiva da vítima. Observou também o magistrado que a denunciada não possuía habilitação para conduzir veículo automotor.
De acordo com o relator, o próprio Código de Trânsito Brasileiro esclarece, em seu art. 28, que o condutor deverá conduzir seu veículo em estado de permanente atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito. Considerou o Desembargador Sanguiné que “não tendo a acusada observado a preferência da vítima, bem como não tendo agido com a devida cautela na condução do veículo, levando-se em consideração que a pista estava molhada, agiu ela de forma imprudente, caracterizando sua culpa no delito”.
Votaram de acordo com o relator a Desembargadora Elba Aparecida Nicolli Bastos e o Desembargador Ivan Leomar Bruxel. O julgamento da apelação criminal ocorreu em 12/11/2009.
Processo nº 70031555774
1/3 dos flagrados pelo bafômetro em SP é mulher
Fernanda Aranda
RS é condenado a ressarcir motoristas por multa indevida
28 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
Natal Sangrento... e não é título de filme de terror
Que o Ano Novo nos revele números mais amenos.
Josiel Eilers Goulart
Professor Cursos Especias
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Galera dos Cursos Especiais
Até mais,
Josiel Eilers Goulart
Professor Cursos Especiais
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Formatura da Turma de Produtos - 28/11/2009
Josiel Eilers Goulart
Professor Cursos Especiais
Produtos Perigosos
Proibida Utilização de Tachas e Tachões como redutor de velocidade ou sonorizador
Josiel Eilers Goulart
Professor Cursos Especiais
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Faixa de Travessia de Pedestres

segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Resolução 334 de 06/11/09 do Contran. Publicada em 11/11/09
Restabelece a vigência da Resolução n.º 157, de 22 de abril de 2004, dando nova redação ao artigo 8º, que fixa especificações para os extintores de incêndio sendo equipamentos de uso obrigatório nos veículos automotores, elétricos, reboque e semi-reboque, de acordo com o artigo 105 do Código de Trânsito Brasileiro e dá outras providências.
Josiel Eilers Goulart
Professor Cursos Especiais
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos
Decreto 96044/88
Resolução 420/04 ANTT
Atenciosamente,
Josiel Eilers Goulart
Professor Cursos Especiais Touring
domingo, 15 de novembro de 2009
Produtos Perigosos - 15/11/2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Curso de Transporte de Produtos Perigosos

Josiel Eilers Goulart
Professor Curso Produtos Perigosos
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Cinto de segurança
O adeus da menina que sonhava ser professora
TRÂNSITO FATAL
Ao voltar para casa com jantar, Larissa foi atropelada por condutor que fugiu
O relógio marcava 21h35min quando um estranho bateu à porta da industriária Luana Figueira, 24 anos.
– A senhora é a mãe de duas meninas?
– Sim – respondeu uma já temerosa Luana.
Antes do diálogo prosseguir, Luana, tomada pelos piores presságios, questionou-se: – O que aconteceu com as gurias?
Cerca de uma hora antes, no sábado, Luana havia pedido para as filhas Janine Tainá Figueira de Souza, oito anos, e Larissa Kailane Figueira de Souza, seis anos, irem a um minimercado distante 1,2 quilômetro da residência de dois cômodos da família, no bairro Industrial Sul, em Campo Bom.
– Elas foram atropeladas. Acho que uma está morta – continuou o desconhecido.
Com uma sacola plástica carregada com massa, creme de leite, guisado, tomate, cenoura e cebola, que se transformariam num jantar em família, Larissa e Janine retornavam do minimercado Rosa. Sem calçada, caminhavam pelo acostamento da Avenida dos Municípios quando um Kadett as surpreendeu. Larissa, mais próxima da via, conseguiu empurrar a irmã para fora da pista antes de ser atingida.
– Ela salvou a minha vida – conta Janine, que recupera-se de duas fraturas no braço esquerdo.
Sem deixar marcas de freada, o Kadett que atropelou Larissa fugiu sem prestar socorro. Ao deparar com a filha de bruços no chão, Luana desesperou-se:
– Quando a segurei pelos braços, os ombros vieram juntos. O corpo, não.
Segundo o atestado de óbito, “traumatismo crânio-encefálico” vitimou a menina.
Aos seis anos, Larissa sonhava ser professora e lutava para manter-se no mesmo nível dos colegas da turma 11A da Escola Municipal Presidente Vargas. Com idade para frequentar creches, pulou etapas.
– Como nunca consegui vaga numa creche pública, matriculei ela no colégio. Precisa fazer reforço, mas estava sendo alfabetizada – conta Luana.
Em casa, a irmã, Janine, paparicava Larissa.
– Ela sempre entrava no banho e gritava: “esqueci a toalha”. E a gente levava a toalha – recorda.
Desde a noite de sábado, Larissa, sepultada num ataúde branco na gaveta 859 do Cemitério Municipal, reapareceu uma vez para Janine. No sonho, ela aparecia em forma de anjo da guarda e disse que estava tudo bem.
Ontem, partes do espelho retrovisor e dois dígitos da placa memorizados por uma testemunha levaram a Polícia Civil a descobrir o paradeiro do veículo. Os policiais acreditam ter chegado ao principal suspeito do crime, um microempresário calçadista, morador próximo do local do acidente. O suspeito é aguardado hoje na delegacia.
carlos.etchichury@zerohora.com.br
letícia.barbieri@zerohora.com.br
CARLOS ETCHICHURY E LETÍCIA BARBIERIZero Hora online
Terça-feira inicia violenta no trânsito de Porto Alegre
Acidentes no nosso cotidiano tornam-se comuns e por vezes banais. E acredito ser essa banalização perigosa. Estamos tão acostumados com este contencioso que não analisado o seu real impacto em nossas vidas.
Cabe agora uma explicação. No primeiro parágrafo coloquei a palavra acidente entre aspas por achar essa palavra pouco apropriada para o que acontece no trânsito na maioria das vezes. Os chamados "acidentes" são, na maioria das vezes eventos (dolosos ou culposos) de trânsito. Explico, ao analisarmos a palavra acidente, segundo o nosso ilustre mestre Aurélio Buarque de Holanda Ferreira temos as seguintes definições:
1.Acontecimento casual, imprevisto.Verificamos que entre essas definições temos pouca similaridade com o que vemos no nosso dia-a-dia ao trafegarmos. O que percebemos são uma centena de infratores que dão sorte em não se ferir ou ferir aos outros. Como diz a frase que ouvi certa feita de um policial rodoviário: "o acidente de trânsito é a infração que não deu certo".
2.Acontecimento infeliz, casual ou não, de que resulta ferimento, dano, etc.; desastre. 3.Irregularidade na superfície do solo.
Esperamos que o restante do dia (quiça do ano) seja mais ameno e menos vidas sejam perdidas. E é tão estranho como isto nos soa como uma quimera.
Josiel Eilers Goulart
Professor Cursos Especiais
Motociclista morre ao bater em poste na Avenida Bento Gonçalves
Trânsito | 10/11/2009 | 06h59min
Vítima foi identificada como Jadir Riboli
Atualizada às 09h58min
Um homem de 37 anos morreu ao bater a moto que dirigia em um poste na Avenida Bento Gonçalves, na altura do número 990, em frente a um motel. O acidente ocorreu por volta das 6h50min. A vítima foi identificada como Jadir Riboli.
De acordo com o soldado Edison Luís Cavalheiro, da 1ª Cia do 19º BPM, o motociclista bateu no poste e a moto ainda seguiu por mais cerca de 80 metros.
— A violência do choque fez o capacete dele rachar. Ele também teve fratura exposta nas pernas.
Duas pistas da Bento Gonçalves foram bloqueadas no sentido bairro-Centro e os motoristas também podem utilizar o corredor de ônibus, de acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Às 8h30min, a via foi liberada.
Pessoal do Curso Atualização Especiais
Josiel Eilers Goulart
Professor Cursos Especiais
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Barreira de transporte de produtos perigosos e fiscalização de fauna é realizada na BR 101 Norte
Vitória - O Comitê de Emergências Ambientais e o Núcleo de Fauna do Ibama ES realizou durante toda a quinta feira (14) uma barreira fiscalizatória para verificar o transporte de produtos perigosos e tráfico de animais silvestres na BR 101 Norte. (Fonte : Envolverde/Ibama 15/10/2009)
Vazamento de amônia intoxica 46 em indústria alimentícia em Nova Veneza (GO)
Um vazamento de amônia ocorrido na manhã desta sexta-feira em uma indústria alimentícia deixou 46 pessoas intoxicadas em Nova Veneza, em Goiás. (Fonte: Folha Online -17/10/2009)
Saiba como ajustar corretamente o espelho retrovisor do carro
por Ricardo Lopes da Fonseca
Saber ajustar de maneira correta os espelhos retrovisores laterais é uma questão de segurança, pois o chamado ''ponto cego" - quando o ângulo do espelho prejudica a visibilidade de objetos próximos ao carro - pode ser o responsável de sérios acidentes no trânsito, especialmente quando envolvem pedestres ou motocicletas. O G1 responde às perguntas dos internautas e dá dicas de como ajustar corretamente os espelhinhos. Outras questões como a diferença entre potência e torque e o que é a limpeza de motor flusch também são esclarecidas. Confira abaixo.Gostaria de saber como evitar o ponto cego na hora de ajustar o retrovisor. - Dirce Mendes
Para saber se os retrovisores externos estão cobrindo o maior ângulo ao redor do automóvel, o mais correto é colocar duas referências de cada lado do carro para usar como base. Por exemplo, utilizar um cone e pedir para alguém movê-lo em direção à dianteira do veículo e também para o lado de fora. De preferência, coloque também uma vassoura dentro do cone, isso facilita o ajuste, caso contrário seu acerto vai mostrar mais chão do que outros veículos ao seu redor. Faça isso dos dois lados e posicione o retrovisor de forma a visualizar o mínimo do cone ou da vassoura - se aparecer uma pontinha do cone (parte inferior), melhor -, mas também uma parte do seu automóvel, mesmo que seja um cantinho. O melhor ajuste é esse, vai cobrir a maior área ao redor do veículo na melhor posição para você.
Qual é a diferença entre torque e potência? - Valdez Lepin
Tanto o torque quanto a potência são grandezas usadas para quantificar as capacidades de rendimento de um motor. Ambas são obtidas somente com o funcionamento do propulsor em um equipamento especifico para isso, o dinamômetro. Esse equipamento é estático e consegue oferecer as condições de aceleração ideais para um motor desenvolver todo seu potencial.
A potência é a medida da capacidade do veículo para desenvolver velocidade ou o quanto um carro pode ser ágil. Como exemplo, um automóvel potente terá mais facilidade para empreender uma ultrapassagem. Quanto maior a potência, maior será a capacidade de atingir velocidades elevadas. Essa fórmula fica condicionada as rotações, sendo assim quanto mais se aumentam as rotações, mais o motor vai oferecer potência. Ou seja, a potência máxima estará disponível na rotação máxima obtida pelo motor. Vale ressaltar que existe uma faixa limite para as rotações, acima desse limite o motor poderá explodir, ou em outras palavras, quebrar. Na questão técnica, por definição, 1 cavalo, ou 1 cv, é a potência necessária para levantar 75 quilos a 1 metro de altura em 1 segundo. Portanto, 1 cv é igual a 75 kg.metros/por segundo, representado por 75 kg.m/s.
Já o torque é a medida que corresponde à capacidade do veículo para desenvolver força, ou seja, tracionar, puxar, empurrar, etc. O torque máximo, ou máxima capacidade do veículo tracionar uma carga, por exemplo, sempre ocorre numa rotação intermediária, diferentemente da potência. O torque é informado por metros.quilograma-força, representado pela sigla m.kgf. Vale ressaltar que em todos os manuais do proprietário constam as informações sobre potência e torque máximos de cada veículo.
Tenho dúvida de como funciona a limpeza de motor flusch. Serve para limpas as velas? - Jeremias Brandão
Esse serviço é uma limpeza química do motor no que trata da parte de lubrificação, mas não serve para limpar as velas de ignição. Os depósitos de carvão que se juntam nas velas do motor podem ser extraídos por um mecânico habilidoso, mas no caso de se detectar esses depósitos, o melhor mesmo é a substituição das velas.
Vocês poderiam explicar como o acelerador eletrônico funciona aliado à injeção? - André
O acelerador eletrônico é um mecanismo que elimina o tradicional cabo. No lugar desse cabo entra um sensor de posição do pedal do acelerador, que é formado por dois potenciômetros responsáveis por informar o movimento do pedal através de sinais elétricos. Esses sinais são transmitidos para a central eletrônica do motor, que por sua vez analisa o movimento - o quanto o motorista pisa no acelerador - e associa a outras informações, como a rotação do motor, por exemplo, para então enviar o comando de abertura do corpo da borboleta, que é feita por um motor elétrico. Tudo isso é gerenciado pela central eletrônica do carro, que ao mesmo tempo controla a mistura ar/combustível, o avanço de ignição, o ventilador de arrefecimento, entre outros componentes.
Quando você dá partida no carro porque sai água no escapamento? - Nilton Machado Figueiró
Isso é comum ocorrer no inverno, pois nos dias mais frios, quando o veículo percorre curtas distâncias é normal encontrar formação de água no interior do escapamento. É como a formação da chuva em nossa atmosfera. Uma massa de ar quente - a que sai do motor - encontra com uma massa de ar fria - a que se encontra no ambiente - e aí ocorre uma condensação dentro da tubulação e, por conseqüência, é armazenada água em seu interior. Quando o motor entra em funcionamento, essa água armazenada é expelida juntamente com os gases de descarga. Porém, caso ocorra a saída de água pelo escapamento com o motor do carro já devidamente aquecido, aí pode ser indício de uma junta do cabeçote queimada, em outras palavras, é um problema.
Minha dúvida é sobre a qualidade da gasolina, o que a gente pode fazer para se prevenir? - Samanta
O que todo motorista pode e deve fazer é escolher um posto de combustível e sempre abastecer no mesmo local. Para assegurar-se da qualidade do combustível oferecido nesse posto, seja álcool, gasolina ou diesel, exija um teste do produto. É um direito seu. Para saber como funciona o teste, no próprio estabelecimento as regras devem ser apresentadas e esclarecidas. Qualquer consumidor pode denunciar um estabelecimento que apresentar alguma irregularidade por meio do telefone da ANP: 0800 970 0267. No entanto, convém escolher um posto com movimento freqüente e lembre-se que combustível barato tem grande chance de se tratar de um combustível adulterado.
Tenho um Palio só a gasolina e quero informação se vale colocar gasolina aditivada. Hoje uso só comum, dá problema? - Seu Jorge
Tanto a gasolina comum quanto a aditivada não pode causar dano algum a qualquer tipo de motor. No entanto, é bom lembrar que a gasolina aditivada possui em na fórmula componentes cujas funções são detergentes, ou seja, servem para limpar as partes onde ela entra em contato. A gasolina do tipo comum não conta com essas propriedades. A finalidade principal dos aditivos no combustível é atuar na diminuição dos resíduos deixados pela gasolina no interior do motor. Os resíduos são inevitáveis, pois são oriundos da própria gasolina, cujo subproduto é denominado de goma, resultante do processo de fabricação da gasolina, que quando submetida a altas temperaturas forma a famosa borra.
Com o uso pode-se gerar acúmulo de borra no sistema de alimentação do motor, ou seja, em peças como bomba de gasolina, filtro, bicos, válvulas etc. Esse acúmulo de sujeira pode estragar os componentes, desse modo, a função da gasolina aditivada é manter as partes internas do motor e do sistema de alimentação limpos, eliminando esses resíduos e, ao mesmo tempo, permitindo que o motor trabalhe, otimizando o fluxo de combustível, o que resulta em melhor desempenho. É bom lembrar que um carro quando abastecido com gasolina aditivada não irá consumir mais combustível e só é recomendado o uso de aditivo na gasolina quando essa especificação estiver expressa no manual do proprietário. Uma boa opção é intercalar os abastecimentos entre gasolina comum e aditivada.
Meu cunhado tem um Alfa com a sigla TWIN CAM, o que isso significa? - Carlão
Essa expressão indica um carro equipado com motor de duplo comando de válvulas, ou seja, duas peças que controlam a abertura e fechamento das válvulas na entrada de ar ou mistura (ar mais combustível) e saída dos gases resultantes da queima.
Veja o ranking das desculpas mais usadas para fugir de multas de trânsito
Esse é o pesadelo de muito motorista: ser parado em uma blitz e quando o guarda encontra alguma irregularidade. ''Às vezes, a gente tentar convencer um pouco a aliviar, mas nem sempre", afirma o motoboy Éverton Guedes.
As explicações dos motoristas parados em uma blitz são variadas. A auxiliar administrativa Édna dos Santos, por exemplo, falou sobre dirigir e falar ao celular. ''Eu não cheguei nem a falar direito no telefone. Acho que questão de segundos, eu não posso falar agora e desliguei".
Para evitar a multa, o motorista usa todo tipo de argumento. A arquiteta Maria Teresa Matos estava com a carteira vencida, e o passageiro teve que assumir a direção. ''Eu paguei a licença, mas eu não fiz a escolinha por falta de tempo. Agora eu vou ter que arranjar tempo".
As justificativas no trânsito são tão comuns e diversas que uma psicóloga resolveu estudar o assunto. Ela fez uma espécie de ranking das desculpas mais esfarrapadas. Na dissertação de mestrado da Universidade de Brasília, Ingrid Luiza listou dezenas de frases ditas por motoristas para tentar explicar a infração.
Em primeiro lugar está: ''eu fiquei aqui apenas cinco minutinhos". A segunda frase mais ouvida é: ''o senhor devia estar correndo atrás de bandido ao invés de ficar multando pessoas trabalhadoras". E tem aquela: ''a culpa é do governo que não faz estacionamento para a gente parar". E mais: ''o governo só quer tirar dinheiro do povo com essa indústria de multas".
E a história não fica por aí. ''Nós temos um caso, de um senhor que foi abordado em Brasília por três vezes por estar sob influência de álcool. Nas três vezes ele alegou estar gripado e ter tomado conhaque para acabar com a gripe", conta a chefe de fiscalização Silvain Fonseca.
Rosaura Rocha é agente do Detran há 11 anos. Está cansada de tanto ouvir a mesma desculpa. ''Eu esqueci, eu troquei de bolsa, desculpa de mulher".
De acordo com a psicóloga, o que a maioria das frases tem em comum é a tentativa de responsabilizar o outro pelo erro cometido. ''O que a gente vê, muito presente na nossa cultura, é essa questão de dar um jeitinho para tentar se livrar dessa punição".
O topógrafo Jorge Dias estava sem os documentos do carro. E aí? Qual a desculpa nessa hora? ''Assume as conseqüências. Fazer o quê? Paciência".
Trânsito mata ou fere uma pessoa a cada meia hora
Estado de Minas
Estudo da BHTrans, feito durante três anos, mostra que a violência nas avenidas e ruas da capital, causada principalmente pela imprudência, exige medidas urgentes
por Paulo Henrique Lobato
Uma pessoa se envolve em acidente de trânsito nas ruas e avenidas de Belo Horizonte a cada meia hora. É o que mostra estatística da BHTrans referente a três anos consecutivos: 17.636 (média diária de 48,3), em 2005; 18.209 (média de 49,8), em 2006; e 20.055 (média de 55), em 2007. Nesse acumulado, ocorreram 614 mortes, número subestimado, pois os dados se referem às pessoas que perderam a vida nos locais das ocorrências. A planilha não leva em conta quem morreu a caminho dos hospitais ou nos leitos de internação.
Quarenta e cinco por cento das 614 mortes - ou 277 - ocorreram em 2007. A quantidade de vidas perdidas naquele ano acendeu a luz amarela de um indicador que não pode ser desprezado pelo poder público e pela população. Trata-se da taxa de mortalidade para cada 10 mil veículos, que ficou em 2,22. Ela está no limite, pois o recomendável pelos organismos mundiais é de que não chegue a 2,25. A BHTrans ainda não fechou as estatísticas de 2008 e 2009, pois a planilha anual é feita com base em dados repassados pelo Departamento Estadual de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG), o que ainda não ocorreu.
De qualquer modo, o balanço divulgado serve de alerta tanto para o poder público, que precisa aumentar a fiscalização contra motoristas e pedestres que não respeitam mais leis e sinalizações de trânsito. Nessa sexta-feira pela manhã, por exemplo, uma carreta de Matias Barbosa, na Zona da Mata, trafegou 800 metros na contramão na Avenida Antônio Carlos, um dos principais corredores da capital, em pleno horário de pico. O veículo bateu em oito carros. Militares que atenderam a ocorrência suspeitaram que ele estava sob efeito de alguma substância.
A estatística da BHTrans não leva em conta também o período posterior à Lei 11.705/08, a chama Lei Seca, em vigor desde 20 de junho de 2008. Mas, no primeiro aniversário da legislação, o governo federal divulgou estudo mostrando que ela não ajudou a reduzir a quantidade de acidentes em BH, conhecida como capital dos botecos. A pesquisa, feita pelo Ministério da Saúde, apurou que o número de acidentes no município cresceu 5,14% na comparação entre os seis meses posteriores à Lei Seca e os seis meses anteriores. Foram 225 ocorrências contra 214.
O aumento foi na contramão da média nacional, que registrou queda de 14,43%. O ministério não informou os tipos de veículos envolvidos nessas ocorrências. A BHTrans também não discriminou marcas ou modelos no balanço de 2005 a 2007. Mas tanto os agentes de saúde quanto os de trânsito ressaltam a preocupação com os motociclistas e garupas, pois são a maioria entre as vítimas de acidentes de trânsito levadas atendidas no Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII. O último dado da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), entidade responsável pelo João XXIII, informa que, entre janeiro e outubro deste ano, 6.169 motociclistas e garupas passaram pelo HPS.
O número foi muito maior do que os 2.720 motoristas e passageiros de outros tipos de veículos encaminhados ao hospital no mesmo período. Na comparação com os anos anteriores a diferença também é grande. Em 2007, 7.757 pacientes deram entrada no João XXIII vítimas de acidentes com motos. No mesmo ano, os médicos atenderam 3.881 pessoas que se feriram em batidas de carro. Em 2008, foram 8.447 contra 3.368. Parte do aumento de acidentes envolvendo motociclistas e garupas é explicada pelo aumento da frota de veículos de duas rodas em BH. Para ter uma ideia, enquanto o total de carros cresceu 30,5% em quatro anos (de 601.962, em 2004, para 785.904 em 2008), o de motos subiu 74,6% no mesmo período, de 75.495 para 131.800.
QUESTÃO PÚBLICA
O diretor de Ação Regional e Operações da BHTrans, Edson Amorim, avalia que os acidentes envolvendo motociclistas deixou de ser um problema e se transformou, como ele classifica, numa questão pública. ''É quando o governo não consegue resolver o problema sozinho. Precisa do envolvimento da sociedade. As motos não representam cerca de 20% da frota de BH, mas (os motociclistas e garupas) correspondem a 50% dos mortos. Isso é muito grave."
O motociclista Francisco Rafael Pereira, de 23 anos, foi levado dia 2 ao HPS depois de se acidentar no Anel Rodoviário. ''Um motoqueiro caiu na pista e o motorista do Corsa que vinha atrás freou bruscamente para não atropelá-lo. Eu, que estava atrás, não consegui parar e bati na traseira do carro. Tive fraturas expostas no braço e na perna. Passei por cirurgia no fêmur e, na próxima semana, vou operar o ombro. O médico calcula que volto a andar daqui a quatro meses", diz o rapaz, que passa o dia conversando com os colegas que conheceu na enfermaria do HPS, a maioria vítima de acidente com moto.
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domingo, 8 de novembro de 2009
Atualização - Cursos Especiais II
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Resultados de uma colisão X Velocidade
- uma lesão é proporcional ao valor da velocidade ao quadrado;
- uma lesão grave é proporcional a velocidade ao cubo;
- morte é proporcional a velocidade elevada a quarta potência.
Fonte: Revista Seguridad Vial nº 90
in: http://www.perkons.com/index.php?page=curiosidades&pageid=43&pagina=1
Calçado adequado, direção segura
No atual Código de Trânsito Brasileiro foi dado um certo referencial, mas que ainda não define objetivamente aquilo que pode ou não. A atual redação é da proibição de dirigir "usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais". Note-se que basta a ocorrência de uma das situações para que se caracterize a infração. Quanto a firmar-se nos pés a primeira coisa que vem à mente é o chinelo sem tira no tornozelo, mas também seria o caso de alguém usar um calçado fechado, sem cadarço, alguns números maior do que aquele que calça. Quanto ao comprometimento do uso dos pedais o que vem à mente é o salto alto, mas isso é muito relativo. Uma coisa é o guarda que teoricamente não usa salto alto tentar utilizar os pedais, e outra é aquela jovem modelo que desde a pré-adolescência faz malabarismos sobre seus saltos. Não há também qualquer referencial quanto à altura do salto ou sobre o calçado com sola tipo plataforma.
A única certeza absoluta que existe é que dirigir descalço não é proibido. Não nos parece procedente a autuação, também, quando não se utiliza o pé calçado de forma insegura, como no caso de um veículo automático (ou citymatic, agora) se o pé que se utiliza nos pedais estiver descalço. A regra serve tanto para veículos de quatro ou mais rodas quanto motos ou triciclos, e nesse caso poderia ser aplicável em veículos de duas rodas sem pedais (scooters) quanto ao fato de se firmar nos pés, pois numa parada o calçado poderia soltar-se dos pés. Logicamente que no caso dessa autuação ser em veículos de duas rodas, ela seria possível sem a sua parada, à revelia, mas no caso de veículos de quatro ou mais rodas haveria necessidade da abordagem direta. Recomenda-se que no caso de condutoras usando saias curtas o agente peça que ela desça do carro, pois colocar a cabeça para dentro do veículo com o objetivo de observar o calçado poderá ser visto como pedólatra ou tarado...
Fonte: www.estradas.com.br
Atualização de Cursos Especiais
Josiel Eilers Goulart
Instrutor Teórico-técnico Cursos Especiais
domingo, 11 de outubro de 2009
Curso Transporte Produtos Perigosos
Josiel Eilers Goulart
Professor Cursos Especiais em Trânsito
CFC Touring
Bafômetro não é inconstitucional
TRF nega HC preventivo de advogado que alegou que o teste afrontaria “cultura e costumes populares” A juíza federal convocada Márcia Helena Nunes, da 1a Turma Especializada do TRF2, negou o pedido de habeas corpus preventivo apresentado por um advogado do Rio de Janeiro, que queria um salvo conduto para não ser obrigado a fazer o teste do bafômetro. No pedido, ele alegara que a Lei 11.705, de 2008, seria inconstitucional. A norma altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e restringe a propaganda de bebidas alcoólicas, com o objetivo de inibir o seu consumo por motoristas. Ainda, o autor do habeas corpus sustentara que somente profissionais da área médica teriam competência para verificar teor alcoólico no organismo de uma pessoa. Ele também afirmara que a Lei 11.705/08 afrontaria a cultura e os costumes populares, além de que ninguém poderia ser obrigado a produzir prova contra si mesmo, ao consentir em soprar no bafômetro. A juíza Federal Márcia Nunes entendeu que não procede o argumento de que a regra seria inconstitucional por supostamente instituir uma forma de coação ilegal, já que ela não ameaça a liberdade de locomoção de quem quer que seja: “Tal ato (a Lei 11.705/08) configura-se em típico ato de governo, pela ampla discricionariedade, não obstante seja empreendido para a consecução de fins constitucionalmente pré-ordenados e sujeitar-se ao controle de legalidade, no caso concreto, pelo Judiciário”. A magistrada ponderou ainda que a alteração ao CTB se deu de acordo com critérios de conveniência e oportunidade do Poder Público. Processo nº 2008.02.01.012184-0
Pesquisado em:https://secure.jurid.com.br/new/jengine.exe/cpag?p=jornalimpressaojornal&ID=70905 >> 11/10/2009
sábado, 19 de setembro de 2009
Lei seca não inibe todos os motoristas
O médico preso em BH, acusado de dirigir bêbado e matar mulher, tinha mais do que o dobro da pontuação permitida. Nem sempre a punição a esses motoristas chega a tempo de evitar novas imprudências.
O médico que foi preso na quarta-feira, em Belo Horizonte, acusado pela polícia de dirigir bêbado e de provocar vários acidentes, tinha mais do que o dobro da pontuação permitida na carteira. E mostrou que nem sempre a punição a esses motoristas chega a tempo de evitar novas imprudências.
Noite de barzinhos lotados em Belo Horizonte. E as chaves dos carros se misturam aos copos de cerveja.
“Bebemos muitas, já tomamos várias cervejas aqui. Vou dirigindo”, disse um rapaz. “Deus protege os bêbados”, arrematou o amigo.
A lei que considera crime beber e dirigir está em vigor desde o ano passado. Mas muitos motoristas ignoram.
“Dizem o seguinte: ‘por que vocês não vão prender bandido, eu não sou bandido’. E se sentem no direito de achar que não estão cometendo um crime”, contou a delegada Márcia Nepomuceno.
O médico Felipe Vale foi preso ontem em flagrante depois de provocar vários acidentes e de atropelar e matar uma mulher. Segundo a polícia, ele estava bêbado.
Felipe tinha quarenta e dois pontos na carteira, 22 a mais do que o necessário para a suspensão do documento.
O ex-deputado estadual, pelo Paraná, Luiz Fernando Carli Filho tinha acumulado mais de 130 pontos quando provocou um acidente com morte, em maio, em Curitiba. A habilitação dele estava suspensa e ele não poderia conduzir o veículo.
A punição do motorista infrator depende da abertura de um processo administrativo pelos Detrans. A pessoa precisa ser notificada e tem prazo pra se defender. A punição máxima pode chegar a dois anos sem dirigir.
De acordo com o Denatran, o motorista que atingiu os 20 pontos tem no mínimo 15 dias pra se defender quando notificado do processo administrativo.
Se perder, ainda pode recorrer na junta administrativa de recursos, a Jari. Mantida a penalidade, a autoridade de trânsito notifica o infrator e determina que ele entregue a carteira em no mínimo 48 horas. O tempo máximo varia em cada estado.
“O ideal seria que fosse automático porque aí as medidas seriam mais efetivas. Na medida em que atingisse os 20 pontos a pessoa teria suspenso seu direito de dirigir automaticamente”, disse o capitão Agnaldo Lima de Barros.
Assessoria de Imprensa – Denatran
imprensa@denatran.gov.br
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domingo, 13 de setembro de 2009
Transporte de crianças vai ser regulamentado
Mesmo depois que Vinícius estiver crescido, sua mãe, Janaína Venzon, não irá se desfazer da cadeirinha onde o menino de 2 anos fica durante os passeios e viagens de carro. Para Janaína, foi o dispositivo que salvou a vida do filho em 7 de agosto, quando o automóvel da família santa-cruzense capotou sobre a BR–387, a Tabaí–Canoas. “Não dou e não vendo a cadeirinha. Ela virou um amuleto”, afirma.
Fixo ao equipamento, Vinícius escapou sem ferimentos graves, mesmo estando em um ponto do carro muito afetado pelo acidente. Janaína comenta que o uso da cadeirinha já era um hábito, inclusive na área urbana, e recomenda aos pais a instalação do dispositivo em seus veículos. “Vemos que muitos não se preocupam com a forma de transportar seus filhos”, lamenta.
No entanto, isto tende a mudar a partir de 9 de junho de 2010, quando entra em vigor a resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito. Conforme explica o capitão Leandro Arbogast da Cunha, do Comando Rodoviário de Santa Cruz do Sul, o novo regramento vai estabelecer o emprego de três diferentes equipamentos de segurança, dependendo da idade das crianças. Os dispositivos já existem no mercado, mas a lei atual não especifica detalhes de como utilizá-los. Com as mudanças, os pais que não se adequarem estarão sujeitos a autuação de R$ 191,54. A infração será gravíssima, com sete pontos na carteira e retenção do veículo até a regularização.
Até lá, os organismos de fiscalização pretendem realizar campanhas educativas sobre o tema. O capitão Leandro adianta que, do zero aos 7 anos e meio, as crianças deverão passar pelo bebê-conforto, pela cadeirinha e pelo assento de elevação (veja quadro na página ao lado). “A importância desses dispositivos é indiscutível, e a chegada do novo regramento é prova disso”, ressalta.
Entenda
A resolução 277 determina como deve ser o transporte de crianças em automóveis: De zero a 1 ano: no bebê-conforto, o qual deve ser preso ao banco no sentido contrário à marcha do veículo. De um a 4 anos: na cadeirinha De 4 a 7 anos e meio: no assento de elevação, já empregando o cinto de segurança do próprio veículo. Acima de 7 anos e meio: no cinto de segurança do próprio carro, sem dispositivos extras. Entretanto, até os 10 anos a criança deve andar apenas no banco de trás, como já prevê o código atual. - A resolução não cita a exigência de selo do Inmetro nos equipamentos. - As exigências não se aplicam a veículos de transporte coletivo ou táxis, aos veículos escolares e aos com peso superior a 3,5 toneladas. - Caso a quantidade de crianças com menos de 10 anos supere a capacidade do banco traseiro, a de maior estatura poderá ir no dianteiro, com o dispositivo de segurança apropriado. O mesmo vale para caminhonetes que não tenham assentos traseiros.